Palma tem em comum com Lisboa serem cidades nas quais é melhor perdermo-nos do que conhecer o caminho.
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Novo poiso, para sempre: Bar Rita, Plaça Llorenç Bisbal, 13. Um misto de Tati e Irreal sem a música ao vivo. Depois dos BFF temos os BBF: Best Bars Forever.
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Um dos inconvenientes da Sifoneria (tem muitos: o espaço, que é rústico e adorável; a dona, linda e simpática; os vinhos bons e os preços baixos) é estar perto de uma livraria chamada Literanta. Não é tão bonita como a Babel, porque morei ao lado desta muito tempo (alguns três meses) e só de passagem via aquela.
Dá-se porém um facto inelutável: cada vez que saio da Sifoneria passo à frente da Literanta e hoje vi um livro na montra (esta oração dispensa complementos).
Chama-se Pequeno Tratado de Todas as Verdades sobre a Existência. É um título ao nível de Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos. Só depois de o comprar vi que a autora é francesa e falhei portanto a decisão de só comprar livros na língua original, se for uma das que leio.
Que se lixe. Pelo que vi do que folheei vale a pena comprá-lo até em esquimó.
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Por que raio de carga de água as traduções espanholas são quase tão boas como as francesas e as portuguesas são a merda que toda a gente sabe?
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As mulheres queixam-se muito dos homens; eu não me queixo das mulheres, muito antes pelo contrário. Excepto numa coisa: algumas entram-nos pela cabeça adentro e não saem. Fazem-me pensar num livro da Ali Smith chamado There But For The: o hóspede de um convite para jantar fecha-se num quarto da casa dos anfitriões e lá fica por meses.
O livro é absolutamente sublime. As mulheres que por simples e evidente indelicadeza não nos largam a cabeça não.
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Novo poiso, para sempre: Bar Rita, Plaça Llorenç Bisbal, 13. Um misto de Tati e Irreal sem a música ao vivo. Depois dos BFF temos os BBF: Best Bars Forever.
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Um dos inconvenientes da Sifoneria (tem muitos: o espaço, que é rústico e adorável; a dona, linda e simpática; os vinhos bons e os preços baixos) é estar perto de uma livraria chamada Literanta. Não é tão bonita como a Babel, porque morei ao lado desta muito tempo (alguns três meses) e só de passagem via aquela.
Dá-se porém um facto inelutável: cada vez que saio da Sifoneria passo à frente da Literanta e hoje vi um livro na montra (esta oração dispensa complementos).
Chama-se Pequeno Tratado de Todas as Verdades sobre a Existência. É um título ao nível de Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos. Só depois de o comprar vi que a autora é francesa e falhei portanto a decisão de só comprar livros na língua original, se for uma das que leio.
Que se lixe. Pelo que vi do que folheei vale a pena comprá-lo até em esquimó.
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Por que raio de carga de água as traduções espanholas são quase tão boas como as francesas e as portuguesas são a merda que toda a gente sabe?
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As mulheres queixam-se muito dos homens; eu não me queixo das mulheres, muito antes pelo contrário. Excepto numa coisa: algumas entram-nos pela cabeça adentro e não saem. Fazem-me pensar num livro da Ali Smith chamado There But For The: o hóspede de um convite para jantar fecha-se num quarto da casa dos anfitriões e lá fica por meses.
O livro é absolutamente sublime. As mulheres que por simples e evidente indelicadeza não nos largam a cabeça não.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.