18.9.18

Sono, ausência

Tenho a sorte de dormir com barulho ou sem ele, com luz ou às escuras. Tenho até a boa ventura, vê lá, de conseguir dormir sem ti, se bem sem ti isto não seja bem um sono, uma noite, uma vida.

Posso, claro, imaginar-te ao meu lado: nas minhas mãos aquilo que se tem nas mãos quando se te tem ao lado, os teus densos cabelos ruivos por baixo, mesmo por baixo do nariz e dos olhos... E por aí fora. Não vale a pena imaginar-te aqui: sem ti uma noite não é noite e não há força de imaginação que transforme a tua ausência em felicidade.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.