Escorregamos pelo tempo, por aí abaixo sem termos onde nos agarrar excepto talvez às vezes, lá aparecem umas pegas: mar, nuvens, um sorriso que nos atrai mais do que os outros todos juntos, vá lá saber-se porquê, o trompete do Miles Davis ou os cânticos de Hildegarde, um olhar desajeitado, a ideia provavelmente falsa de que podemos adiar a queda.
Não podemos. Quando muito podemos dar-lhe sentido, o que já é muito e é uma sorte.
Não podemos. Quando muito podemos dar-lhe sentido, o que já é muito e é uma sorte.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.