O meu telefone portátil, que há dias me enviava sinais por via onírica ficou insatisfeito com a minha assumidamente equívoca reacção e resolveu desaparecer. Desaparecer de todo, misteriosamente, sem um som, um aviso, um adeus. Num momento tinha-o na mão e cinco minutos depois chego a bordo e não o tenho. Se tivesse sido abduzido por marcianos o desaparecimento seria assim, mas ter-se-ia visto uma luz qualquer, quiçá verde pairar sobre a minha pobre cabeça.
O abençoado Nokia, que resistiu à passagem dos automóveis não resistiu à do tempo e foi, de certeza, para o céu dos telefones portáteis.
O abençoado Nokia, que resistiu à passagem dos automóveis não resistiu à do tempo e foi, de certeza, para o céu dos telefones portáteis.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.