O último de cinco dias em Genebra: logo à noite estarei em Palma, num dos meus outros mundos. Em época de reconciliações, acrescento uma a esta lista feliz: vi um programa de televisão que me encheu as medidas e me trouxe à memória um debate, antigo mas sempre válido, ao qual o meu interlocutor exasperado pôs fim dizendo-me "tu defendes a televisão porque não a vês". É verdade, Ph., mas também é verdade que quando a vejo (e não me refiro só ao canal Mezzo, que não é bem televisão, é outra coisa) sei que tenho razão: não se deve confundir o medium com a mensagem, diga o McLuhan o que quiser.
(O programa chama-se La Grande Librairie. A quem fale francês e se interesse pelas religiões e pelo seu papel no mundo moderno sugiro intensamente que o veja. É uma hora e meia de jouissance. Atenção, só está disponível até dia 26 deste mês).
Enquanto ouvia o programa perguntava-me quem teríamos em Portugal para replicar um debate igual e a resposta é o nome do outro. Não há selvagens de colete amarelo, encarnado, preto ou seja qual for a cor que consigam fazer esquecer a qualidade da vida intelectual francesa.
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(Cont.)
(O programa chama-se La Grande Librairie. A quem fale francês e se interesse pelas religiões e pelo seu papel no mundo moderno sugiro intensamente que o veja. É uma hora e meia de jouissance. Atenção, só está disponível até dia 26 deste mês).
Enquanto ouvia o programa perguntava-me quem teríamos em Portugal para replicar um debate igual e a resposta é o nome do outro. Não há selvagens de colete amarelo, encarnado, preto ou seja qual for a cor que consigam fazer esquecer a qualidade da vida intelectual francesa.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.