4.6.19

Uma bicicleta vazia pela encosta abaixo

Não sei "por que palavra começar, por que desordem". Portanto não começo. Deixo-me ir neste fluxo de luz que se alaranja, trânsito a acalmar, dúvida que reage a isto tudo sem saber como reagir. Dúvida que se enrola em si própria como uma videira narcisista, serpente surda indiferente à flauta.

Deixo-me ir neste fluxo, bicicleta vazia pela ladeira abaixo sem cair, ligeira e triste mas direita.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.