Mais uma noite dessas que fazem de uma cidade um sítio onde se pode viver. Desta vez, um churrasco no Volta Dos, a casa que tão gentilmente me acolhe, organizado, improvisado à la va vite pelo Ch. Ainda não consegui perceber como é que a estranha diversidade do humano me atrai cada vez mais e não cada vez menos. Talvez no fundo eu esteja condenado... Não: talvez no fundo eu seja um condenado. Cada vez mais me parece plausível: sou um condenado, daqueles que gostam do que fazem; estou condenado a pensar que tenho sorte. Sou um condenado de mim.
Não sei. Pouco importa. Que todas as condenações fossem esta: não ter dinheiro e apesar disso ter vida (sempre é melhor do que não ter vida e ter dinheiro, entre nós seja dito).
Não sei. Pouco importa. Que todas as condenações fossem esta: não ter dinheiro e apesar disso ter vida (sempre é melhor do que não ter vida e ter dinheiro, entre nós seja dito).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.