Li há algum tempo um artigo sobre isto, escrito por um economista e sustentado por argumentos técnicos.
Os meus argumentos em favor da tese não são teóricos, são empíricos. Fundamental e dolorosamente empíricos: não se ter dinheiro é mais caro do que tê-lo. Isto é: poupar dinheiro é custoso, pela razão simples e inamovível de que o que se poupa deve ser dividido com quem nos faz poupar. Um teso paga tudo mais caro porque o que tem não é divisível com quem tem ainda mais.
É esta a fronteira daquela ideia de que quem é pobre é-o porque não quer não o ser (o contrário de ser pobre não é ser rico): às vezes é-se pobre porque deixar de o ser custa mais dinheiro do que o que se tem.
Felizmente, há provas (empíricas) disto que nos fazem rir e aliviam a dor. Já me aconteceu, por exemplo, ter de apanhar um táxi porque podia pagá-lo com o cartão de débito, mas o dinheiro da conta não ser suficiente para ir a um ATM levantar massa (a esmagadora maioria das máquinas de spaghetti só permite levantamentos a partir de vinte euros).
Assim, quem quer ser rico? Vou de táxi porque não tenho dinheiro para o autocarro. Ando de um lado para o outro porque não tenho dinheiro para não andar, para ficar no nesmo sítio. Bebo um bom vinho porque não tenho dinheiro para ir ao supermercado (não é invenção: tinha o vinho guardado para uma ocasião especial. Aquela era-o: um almoço ou jantar sem vinho é uma ocasião especial que não deve ser passada sem vinho).
Hallelujah!
Os meus argumentos em favor da tese não são teóricos, são empíricos. Fundamental e dolorosamente empíricos: não se ter dinheiro é mais caro do que tê-lo. Isto é: poupar dinheiro é custoso, pela razão simples e inamovível de que o que se poupa deve ser dividido com quem nos faz poupar. Um teso paga tudo mais caro porque o que tem não é divisível com quem tem ainda mais.
É esta a fronteira daquela ideia de que quem é pobre é-o porque não quer não o ser (o contrário de ser pobre não é ser rico): às vezes é-se pobre porque deixar de o ser custa mais dinheiro do que o que se tem.
Felizmente, há provas (empíricas) disto que nos fazem rir e aliviam a dor. Já me aconteceu, por exemplo, ter de apanhar um táxi porque podia pagá-lo com o cartão de débito, mas o dinheiro da conta não ser suficiente para ir a um ATM levantar massa (a esmagadora maioria das máquinas de spaghetti só permite levantamentos a partir de vinte euros).
Assim, quem quer ser rico? Vou de táxi porque não tenho dinheiro para o autocarro. Ando de um lado para o outro porque não tenho dinheiro para não andar, para ficar no nesmo sítio. Bebo um bom vinho porque não tenho dinheiro para ir ao supermercado (não é invenção: tinha o vinho guardado para uma ocasião especial. Aquela era-o: um almoço ou jantar sem vinho é uma ocasião especial que não deve ser passada sem vinho).
Hallelujah!
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.