Patinamos num imenso lago gelado. Tudo é de um branco azulado à nossa volta, um branco furtivo, que não se dá. Tu vais à minha frente, não por uma questão de segurança mas prosaicamente para te ver as nádegas, as pernas, o movimento síncrono dos braços. Olho-te e vejo para onde vamos: para uma estúpida imensidão gelada na qual estou condenado a ver-te, sempre.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.