7.12.19

Reflexões à solta

Ouvir Yves Montand no bistrot mais bistrot de Palma (pertence a um francês, não é propriamente uma coisa do outro mundo), ser informado de que o Mount Gay acabou, a merda da lista de músicas passou para um standard americano dos anos 50, uma big band que não identifico - obviamente - não faz mal, bebe-se Barceló. Um gajo é obrigado a perguntar-se se foi feito para viver num sítio (e de caminho dar razão às miúdas todas que descobriram antes dele que não e consequentemente lhe deram tampa), como é possível estar farto até da cidade que se ama tanto, é uma espécie de drama que oscila entre a tragédia, a comédia e a opera magna, triângulo esse que é o das vidas todas, mesmo as que se ou o ignoram.

Um gajo sabe que qualquer dia terá de ser operado e pergunta-se a quantas operações mais estará disposto a submeter-se para se manter em vida? Isto é: quanto tempo durará esta vontade de se manter em vida?

L., A., D., P., R. - R. - R., A.,T., V., D., A., Z., A. (há muitos nomes repetidos)... Bom, pelo menos um gajo continua a desejá-las todas, umas mais do que outras e uma mais do que todas. Mai-las miúdas que lhe passam todos os dias à frente, louvadas sejam, louvada seja tanta boa-vontade de Deus Pai que está no céu.

Nunca serei homem de uma só mulher e nunca amarei outra mulher.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.