Há uma espécie de fatiga que se trata melhor ficando de pé. Ela escorre-nos corpo abaixo e vai para o chão, para a terra, que é onde pertence. Um gajo sente-a a descer pelos ossos, resistindo como uma lagartixa a descer da árvore mas a gravidade acaba por ganhar. (Não é de espantar. A gravidade ganha sempre, claro.) Quando chega aos pés e passa pelos sapatos um tipo sente-se imediatamente mais leve, mais bem disposto.
Já a fatiga que exige cama é diferente: não desce, sobe. (Ainda bem, porque se fosse para baixo concentrar-se-ia na cama, onde ficaria aprisionada e em menos de nada a cama cansar-nos-ia ainda mais do que nós estávamos quando nos deitáramos.) Essa fatiga sai de nós porque é mais leve do que o ar e perde-se na atmosfera.
Não sei qual delas prefiro, mas isso fica para depois. Agora, vou dormir.
Já a fatiga que exige cama é diferente: não desce, sobe. (Ainda bem, porque se fosse para baixo concentrar-se-ia na cama, onde ficaria aprisionada e em menos de nada a cama cansar-nos-ia ainda mais do que nós estávamos quando nos deitáramos.) Essa fatiga sai de nós porque é mais leve do que o ar e perde-se na atmosfera.
Não sei qual delas prefiro, mas isso fica para depois. Agora, vou dormir.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.