15.2.20

O fim de uma gripe

A S. chegou e com ela os remédios: spray nasal, muitos comprimidos, supositório, tudo. Ela queria ser veterinária mas a meio resolveu mudar para psicologia. Comigo pode praticar as duas disciplinas. Tentei reclamar com o supositório - não sou contorcionista nem artista de cabaret - mas não serviu de nada.

Acho isto tudo um pouco patético. Um médico amigo meu dizia «quando tens uma gripe, há duas alternativas: ou tomas um monte de remédios, vais para a cama e ao fim de três ou quatro dias aquilo passa; ou não tomas remédios, vais para a cama e ao fim de três ao quatro dias aquilo passa.» Tomo-os na esperança de que pelo menos me sinta um pouco melhor.

Enfim, seja como for, quinze anos de vida comum ensinaram-me que não serve de nada contrariar S. quando toca a remédios; mesmo que quisesse, falta-me energia. Pode ser que amanhã esteja melhor. Será o quarto dia.

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