Oferenda de que não sei se sou o dador se quem a recebe. É uma esfera grande, talvez inteira talvez parcial que escolheste para me albergar. Morna, molhada, recebes-me como se fosse eu o futuro, como se do Sol já pouco houvesse a esperar, como se no Sul já não houvesse livros no Inverno, como se da gleba nada nascesse, terra coberta de gelo.
Em ti, que me deste ou me dei, tépido tempo sem falhas, sem soluções, sem medo sequer de enfrentar tudo o que ficou para trás, tudo o que nos persegue. Dia virá em que o passado nos confrontará, teremos de o batalhar, de o desafiar: ou a ordem ou nada, ou nós ou o nada.
Uma esfera grande, inteira ou parcial: como lhe vamos chamar?
Em ti, que me deste ou me dei, tépido tempo sem falhas, sem soluções, sem medo sequer de enfrentar tudo o que ficou para trás, tudo o que nos persegue. Dia virá em que o passado nos confrontará, teremos de o batalhar, de o desafiar: ou a ordem ou nada, ou nós ou o nada.
Uma esfera grande, inteira ou parcial: como lhe vamos chamar?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.