Há uma cunha que vai penetrando lentamente entre nós: chama-se adeus e vai-nos afastando pouco a pouco, imperceptivelmente, até que um dia acordamos e vemos que a fenda cresceu e não poderá ser transposta, nunca mais. Entre nós e tudo o que se amou e vai mudando e nós juntos. Uma cunha bonita, que nos fere mas não nos magoa, nos afasta mas não nos separa, nos olha nos olhos e diz: «Olha para a frente, que do que fica para trás trato eu.»
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.