22.6.20

Dispersas do dia

"I'd rather not to" é a atitude correcta face aos tempos que vivemos e aos que aí vêm,  que serão piores.

A menos que se forme alguma resistência, claro. Mas quando vejo a mansuetude com que o povo do meu país aceita a incompetência, a arbitrariedade, a injustiça tenho sérias dúvidas sobre a possibilidade de isso acontecer.

Desçamos devagarinho para um "I'd rather not to" generalizado, com excepções escolhidas a dedo, cereja a cereja.

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O sono é uma droga muito viciante. Sempre dormi pouco e mesmo esse pouco  era a contragosto. Hoje dou por mim a ter de lutar para sair da cama e a entrar nela com inegável prazer. 

Não sei é se isto acontece porque eu mudei. Talvez tenha sido o mundo.

PS - O problema é haver um tipo de cansaço que o sono não resolve.

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Três contrariedades e uma boa notícia. O P. tem pelo menos a vantagem de me proporcionar dias ricos e variados.

Quando daqui a umas semanas o vir pronto e a navegar, verei que as contrariedades não passaram de uma ilusão de óptica.

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Nos Países Baixos há manifestações contra as restrições. Em Portugal pedem ainda mais restrições. 

E ainda há quem duvide de que somos pobres porque queremos.

PS - É que nem sequer se pode falar de apatia. Eles aprovam activamente estas medidas. Gostam de estar presos. Esta terra ainda vai tornar-se um imenso Estocolmo.

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