5.7.20

Diário de Bordos, Palma, Mallorca, Baleares, Espanha, 05-07-2020

O quarto não é a merda que pensei no primeiro dia. Isto é: é uma merda, mas não tão grande. É pequena. O problema sendo sempre o mesmo: o confronto entre aquilo que esperamos e o que encontramos. 

Na verdade, não me queixo. Tenho sorte: durmo no meio de um ciclone, quanto mais à beira de uma rua movimentada, que à uma da manhã se transforma numa rua deserta, como ao domingo. Hoje até abri as janelas.

Quero focar-me na sorte: tenho sorte. Ponto.

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Fui ao P. Uma das enormes vantagens do quarto é estar a cinco minutos do bote. É quase como se morasse nele, não é?

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Almoço no Sa Ronda, "Casa de Comidas". Não consigo acabar a dose de mexilhão, de tão grande. Duas observações: a) o acordo com o meu corpo está a funcionar, se bem traga contratempos e seja um bocadinho bringuebalant;  b) Santa Catalina não é tão má como esperava. 

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