Eu sei. Esta diferença entre a cama e a vida tem sido muito mal abordada. "Quero-te na minha vida, não na minha cama" talvez sirva para engatar miúdas feias da faculdade de Filosofia, Química ou Literatura Céltica. Para engatar mulheres normais acima dos quarenta e cinco anos não funciona, pela razão simples que de vida estão elas fartas.
É preciso encontrar um argumento a meio caminho. "Se vieres para a minha cama esta noite convido-te para a vida". Hummm... Não me cheira. "Se prometeres que te marimbas para a minha vida abro-te a porta da minha cama. Mas só esta noite." ... Não me parece que resulte. É preciso dissociar as duas entidades: cama é cama e vida vida. O resto é conversa de iraoku, como se diz no marinha japonesa. "Ó quida, olhe, vamos a isso? O dia está tão bonito, não acha?'
Como é que se diz "quida" em japonês?
E "quer um lugar na minha vida?"
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.