Digamos que não percebes nada: trata-se de uma planície, de um fogo que vem de longe, de um rio que algures lhe faz frente, dos animais que a ele - rio - vêm beber. Não percebes nada de rios, fogos ou planícies, mas sabes de sedes. Agarremo-nos a elas, às sedes que vêm de longe e tu tão bem conheces. Queimemo-nos: não há tempo que não cure uma boa queimadura nem deserto que não absorva um rio. Pensa no vento: não o vês, pois não?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.