Construímos andaimes no ar, querida. Sempre: palavras sobre palavras, ar sobre ar, vento sobre vento, olhar sobre olhar. É a isso que correctamente se chama amor. Pele sobre pele, corpo sobre corpo, boca sobre boca é outra coisa.
Não é um andaime, não é obra. Só o que não se vê vale. O resto ilude.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.