Não passa de um enche-conas, meu querido. Não te preocupes. Tu viajas muito e eu preciso de a ter cheia, de tempos a tempos. Aquilo é como chamar os bombeiros: ligo-lhe e dez minutos depois está aqui em casa. Enche-me e vai-se embora. Nunca o deixo ficar para dormir. Imagina tu que no outro dia me chamou saco de esperma. Fiquei contentíssima, claro: ser amada por tão detestável homem seria um calvário. O desgraçado ficou zangado por eu não me ter zangado. Desatei a rir-me e dei-lhe um beijo. Não me bateu por um triz. Não consigo deixar de lhe achar piada: parece um vibrador com pernas e com língua. Usa-a bem, coitado, mas nunca o deixo falar muito, não vá ele acreditar que oiço. Isto dito, confesso-te que preferiria ter-te mais vezes em casa. É que tu não me enches só a cona, enches também tudo o que está à volta e essa é a melhor parte de mim, não achas?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.