Talvez pudesses também divagar sobre o inefável: fantasma flutuando sobre outro fantasma, ideia repousando sobre efabulações, amor apoiando-se noutro amor, tão simétricos quanto dois amores o podem ser. Isto é: nada. Não há amores simétricos: cada um deles é único, auto-referenciado. Amar-te é amar-me por teu intermédio. Amar-me é amar-te.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.