Lisboa anoitece e eu com ela. Calcorreio-lhe as ruas - ainda não sabem se hão-de estar secas se molhadas, a chuva hesita entre cair e ficar queda lá nas alturas das nuvens, (nimbus para quem não sabe) - acompanhado pela minha melhor amiga. Procuramos um sitio para jantar, a chuva decide não nos molhar, não escorrego no pavimento mais seco do que molhado e penso na beleza desta amizade, vasta como a idade (se bem ligeramente mais recente).
Lisboa anoitece, a amizade resplandece, a chuva guarda-se para depois, o vinho é esplêndido e volto para casa a pensar na portabilidade das raízes. Talvez não seja tão grande como a penso, ou desejo.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.