Homens, árvores, enguias, tartarugas... Somos tantos a ter raízes. A diferença é que as nossas são portáteis. Levamo-las connosco para onde quer que vamos. E elas seguem-nos, gratas. As raízes gostam - e precisam - tanto de nós como nós delas. Devíamos era poder transferi-las, emprestá-las, oferecê-las a outros.
Que outros? Quem amamos ou quem detestamos? Quem queremos venha connosco ou quem preferimos deixar onde está? Poderiam as raízes ser como acções de uma empresa, ao portador? Obrigações? Títulos de dívida?
Alguém devia organizar um congresso sobre «Raízes portáteis, raízes transferíveis».
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.