No dia trinta deste mês os confinados vão poder votar. Isto é claramente uma ameaça para a saúde pública. Venho aqui - cumprindo um dever de cidadania - propor às doutoras Graça e Marta que os obriguem a ir precedidos de uma pessoa para aspergir as imediações com água benta e sucedidos por uma outra (pessoa) munida de um turíbulo cheio de incenso especial. Devem também ser obrigados a usar uma estrela amarela ao peito. Pergunto-me se dois tambores, um de cada lado, não seriam um acrescento útil.
Os confinamentos têm sido um êxito espectacular: os «casos» caem a pique, a saúde mental - já de si um dos pontos fortes dos portugueses - melhorou a olhos vistos (e ouvidos ouvidos), a economia beneficiou inequivocamente das economias forçadas. É incompreensível que deixem aquela gente ir votar sem que os restantes, os sãos, os normais não saibam quem têm por perto.
Só tenho uma dúvida: como é que gente mortalmente doente vai poder deslocar-se até às urnas?
Só tenho uma dúvida: como é que gente mortalmente doente vai poder deslocar-se até às urnas?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.