Viver não é estar vivo. A modernidade não só confunde os dois estados como privilegia o segundo em desfavor do primeiro.
Para nos manter vivos impede-nos de viver, apoiada na "ciência". Ou melhor, naquilo que hoje passa por tal: o fascínio em vez do cepticismo, a crença em vez da dúvida, o pensamento mágico em vez da Razão. "Não matarás" tornou-se "viverás", curiosa inversão semântica e civilizacional.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.