A minha peregrinação pelos amigos continua. Bar Rita - poucos apertos de mão me dão o prazer que o do Joan dá -, Toni na praça Santa Eulália - provavelmente uma das dez praças mais bonitas de Palma - e agora o Dani e o Luís da Cuadra del Maño. "Pensei que fosses tu, quando telefonaste", diz o Dani com um sorriso vasto como o Nilo. Digo-lhe que quero comer pouco. "Onde está o Luís que conheci?" "Isso pergunto-me eu, Dani". Luís, o assador, vem ver-me. Acordamos um bocadinho pequeno de picanha e uma batata ou duas. Lá fora continuam o rufar dos tambores e os desfiles de gente vestida das formas mais estranhas. De romanos a KKK já vi de tudo.
Onde está o Luís que detestava multidões, Dani? O Luís que comia carne como se não houvesse mais nada que comer para todo o sempre?
Engolido, meu caro. Digerido e não tarda vomitado.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.