30.8.23

Da tristeza e outras coisas

A Covid demonstrou à saciedade que o homem não é um animal racional. É um animal medroso. 

(A propósito de uma conversa com P. sobre a impossibilidade legal de as tascas suecas de beira da estrada venderem hambúrgueres mal passados. P. aprova, claro. Acha que as pessoas não são capazes de decidir o que é melhor para elas. Na época pós-covidiana é impossível não concordar com ele. O homem é um animal gregário, o medo é contagioso e tem mais força do que a Razão. 

Resta-nos um refúgio: o inalienável direito ao erro. Quaisquer que tenham sido as consequências da carneirada covidiana ter aceitado a narrativa da pandemia - foram dramáticas - as pessoas têm direito a enganar-se. Mesmo que agora paguem esse erro morrendo aos magotes.)

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