Um inglês, com a sua mania da perifrase, diria deste ano que agora acaba que foi desafiante. Não foi. Foi uma merda, um horror, um inferno, um calvário. Teve três bons momentos: o nascimento da minha neta, a viagem da Suécia para Cascais e a próxima publicação do meu livro De Passagem (por ordem cronológica, que é quase igual à outra).
E agora vai acabar da pior maneira possível: na ausência de um milagre, vou deixar o meu P. antes de ele estar acabado. Isto em si já é suficientemente doloroso. Saber que está preso por pintelhices só piora as coisas, não as melhora.
Às vezes é preciso acreditar em milagres.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.