Pode pensar-se Fort-de-France à imagem das suas mulheres: metade é obesa e feia, metade é linda. Metade é negligente e desleixada, metade trata-se e veste-se lindamente (pelo menos aos olhos de um leigo na matéria). Fugiria com metade e fugiria da outra metade.
Não fujo. Passeio pela cidade - já consigo andar, com algum incómodo mas sem dores; os meus passeios acabam quase sempre no Impératrice aonde espero, confortavelmente sentado, que a cidade me retorne a visita.
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O S. D. continua a exasperar-me: uma quantidade razoável de pessoas à baterem à porta mas nenhuma entra. Bolas, só preciso de mais duas, por amor de Deus.
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Mais uma tentativa falhada de ver um debate. Primeiro a senhora do PAN com o do Chega, depois este com o da IL. Abandonei ao fim de dois minutos do primeiro e vinte segundos do segundo. Hoje um comentador que costumo ouvir dizia que os debates vão decidir as eleições. É possível: como não vou votar não os vejo, o que demonstra que o homem está cheio de razão. Se bem me pergunte qual a novidade desses diálogos? Os gajos dizem o que passaram o ano todo a dizer, urbi et orbi. Só lamento a IL, que tanto me fez sonhar. Pode ser que leve uma abada. Seria a única maneira de aquilo voltar ao lugar.
Ou então desaparece de vez, como aquele francês cujo nome nunca recordo. Era o único político liberal em França, um tipo decente. Foi trucidado numas eleições e desvaneceu-se da PAF (Paysage audiovisuel français, se por acaso). O liberalismo e os povos latinos não se dão bem. Ou então o problema está no Mediterrâneo, não sei. Somos individualistas numas coisas e noutras não?
Como Fort-de-France.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.