Apanho o "autocarro" para Cole Bay. Uma carrinha daquelas de vinte lugares, com ar condicionado e música decente. Um euro e meio (ou dólar, se isto não mudou a taxa é de um para um). Penso nestes países híbridos, mistura de norte e de sul (para simplificar). O meu favorito é Porto Rico, que tem aquilo que me parece ser a melhor proporção de cada um deles. A seguir é St. Martin. Passo por cima das ilhas Virgens (US e B), da Jamaica e, hesitantemente, do Panamá, um país que é preciso aprender a amar, que não se dá, antes se recebe.
Reencontros: Lagoonies e Jim (ele não se importa que eu o nomeie). Um dia cheguei a St.-Martin de avião, em Outubro, com pouquíssimos cêntimos no bolso, convencido de que encontraria trabalho no dia seguinte. A ilha estava vazia. Pontões desertos. Ninguém em lado nenhum. Telefono ao Jim a dizer-lhe que se ele soubesse de alguém, etc. A canção é sempre a mesma, só muda o ritmo. Veio ter comigo à marina Royale, que agora está fechada. Começou por tirar quinhentos dólares da carteira e deu-mos. «Toma, isto é para não andares aí sem dinheiro.» Depois: «Tenho o CHEERS em Antigua. Preciso de mudar os machos de fundo. Podes fazer isso?» «Posso, claro». «Ok, vou comprar-te o bilhete. Encontramo-nos aqui às cinco da tarde». Eram para aí duas ou três.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.