Qualquer pessoa com mais de vinte e cinco anos sabe que a vida é fundamentalmente injusta e convive bem com isso. Enfim, bem não é a palavra certa. Convive com isso, às vezes bem outras menos. Vir a Sa Calobra sem a D. revolta-me. Ou melhor: viver sem a D. revolta-me. Vir aqui sem ela dá-me vontade de pegar numa espada e espadeirar por essas injustiças fora.
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Isto dito, ver este sítio sagrado cheio de «trogloditas» (aspas porque cito) é outra manifestação da tal injustiça. É que são muitos, gordos e feios. Mais de metade não merece ser autorizado a entrar aqui. (A única excepção ao crivo da beleza e da formosura devo ser eu, claro.)
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Sa Calobra: imagina-se facilmente a água a escavar o caminho através das rochas. Milhões de anos num olhar. É daí que vem o poder, a energia que a D. viu neste lugar? Provavelmente.
(Cont.)
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.