A noite foi fácil e os sonhos alegres. É espantoso a influência que tomar uma decisão difícil e penosa tem na qualidade do sono. Antigamente, durante os temporais alijava-se carga, prática essa que consistia em deitar carga ao mar para garantir a sobrevivência do navio. Hoje isso já não se faz: uns senhores resolveram criar normas e regulações para nos protejer, como se não tivéssemos o direito de morrer como e quando queremos. Espero que esses senhores - ou alguém por eles - não se lembrem de regulamentar as más decisões, quando se tomam e quando nos livramos delas, por mais pele que se deixe no processo.
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Os miúdos deste grupo são de uma boa educação notável. Pergunto-me até quando a América Latina resistirá.
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Soberbo jantar no Noray, Ses Covetes (praia de Es Trenc). Encontrei finalmente um arroz negro à altura do do Es Raor.
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O mar parece o lago de Genebra (ou Léman, consoante o lado da fronteira de onde se o considera), o EVE mal se mexe e como há muito espaço ferrei-lhe com quase trinta metros de corrente para menos de quatro metros de fundo, que ainda por cima é de areia da boa. Será preciso um tsunami para me tirar daqui.
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As minhas aventuras com (uma funcionária d)o SNS continuam. A formulação está um bocado bacoca - a senhora não representa o SNS. Representa-se a si própria e à parte da humanidade para quem ter poder é dizer não. O centro de saúde de Cascais tem pessoas adoráveis a trabalhar. Calhar-me esta senhora na rifa é azar, só azar. A ver se na semana que vem tenho mais sorte.
(A menos que o problema sejam médicos de férias, no que não acredito. Essas devem estar marcadas há tempo suficiente para... para... Enfim, para.)
[Adenda: não sei aonde foram buscar essa ideia de que a saúde é um direito. É, sem dúvida, mas para quem tem dinheiro para a pagar. Quem está sujeito ao SNS tem o direito de esperar e é um pau por uma pedra.]
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.