A música de Hildegarde von Bingen mantém-me acordado. O mezcal do 7 Machos está digerido. Vou buscar um rum - Santa Teresa, o nome é adequado - e tento afastar o P. do pensamento. Até agora tenho conseguido. Ouve-se esta música e percebe-se facilmente que há muito mais para além daquilo que se vê e se vive.
Escrevo isto e pergunto-me como concilio o meu fundamental ateísmo com o sentimento que esta majestade - equivalente à da catedral que visitei recentemente e me esmagou, literalmente - provoca. A resposta é fácil, parece-me: pode não se acreditar na existência de Deus e acreditar-se na grandiosidade dos espíritos que O inventaram.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.