É um quadro do Hopper: uma casa à beira-mar com uma porta aberta, a luz entra a jorros e iumina uma parede. Não há personagens, só a luz, as paredes o mar, tudo geométrico e apesar disso o quadro respira vida: a nossa, tanta é a vontade que nos dá de estarmos naquela casa. A luz na parede de uma casa com uma porta que dá para o mar. Adivinho que teria espaço para pôr os meus livros e penso que poderia estar ali, à porta, que sou eu a personagem que só ali está na imaginação ou no desejo de quem vê o quadro.
(Edward Hopper, Rooms by the sea, óleo sobre tela, 1951.)
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.