25.10.24

Das alegrias infantis. Ou: as pessoas sérias e adultas não devem manifestar as alegrias. Ou: não comprem os postais agora não

Gostaria de contar isto como exactamente se passou. Seria porém necessário que os meus neurónios (os dois ou três que restam) acalmassem, coisa que só acontecerá se eu escrever tudo como efectivamente se passou. Posso aceitar um compromisso ne resumir o que se passou ao cerne do que se passou?

Foi assim (resumindo): fui à Típika com três caixas dos meus postais «De Passagem». A senhora (sei agora que se chama Petra) olhou para eles, exclamou várias vezes ­­­Que rico, que bello, etc. Houve uma breve negociação de preços. Não sou muito bom a negociar. Saí de lá com cinquenta paus no bolso, mais uma caixa deixada à consignação. Dali fui ao Octavio (é só atravessar a rua) beber uma hierbas secas - ofereceu-mas - e a aventura (se é que se pode chamar assim) acabou no El Corte Inglés com uma garrafa de rum Santa Teresa. Como não gostar de Palma? 

Seria preciso explicar que a Típika vende postais muito bons, para além de objectos de artesanato idem? Sim, seria, mas agora acalmo os neurónios (e respectivas sinapses) com rum Santa Teresa e portanto não estou muito disponível para explicações desnecessárias. Basta virem conhecer a loja. Nada substitui a experiência directa.

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