Parole, parole, parole... Promessas, promessas, promessas... Por pouco que goste de paroles ou promessas ou «projectos» (aspas porque é uma violenta ironia), são eles que me levam de um dia ao seguinte. Amanhã é um poço cheio de bombons e de mulheres bonitas só o hoje o pode validar e portanto tenho de esperar até amanhã se transformar em hoje e ver em que se transformaram os bombons e as senhoras eesta beleza pacífica que hoje me trouxe. Não só por causa dos amanhãs, note-se, mas como vieram juntos juntos ficam.
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O bar After Landing faz um Alexander perfeito (com noz moscada e tudo, sem ter sido pedida) e não tem música. Das outras vezes que aqui estive não reparei neste maravilhoso pormenor. Um bar sem música ganha imediatamente outra dimensão e se lhe acrescentarmos um Alexander feito como deve ser passa imediatamente para o próximo nível, o que está mesmo antes do paraíso. Parece-me que encontrei um escritório para as noites.
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Fui jantar ao Gigi's. É como ir comer a casa da avó, só que é o avô quem cozinha. A carta dos pratos hors pasta é reduzida porque a cozinha é pequena (eu diria minúscula mas ainda não a vi) e o dito Gigi (?) está sozinho e cozinha tudo na altura. Quem me diz isto é a sua mulher, uma senhora aparentemente inglesa (não tenho a certeza de ter percebido correctamente), cheia de um vibrato que, suponho, se repercute em quem a vê ou fala com ela. É um supônhamos, claro mas sem supônhamos estaríamos como sem sonhos ou promessas, não é? É.
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Cada vez mais Palma sabe-me a despedida. Logo a mim, que detesto despedidas.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.