Vim lavar roupa e a cem metros da lavandaria há uma pizzeria e eu perguntei se vendiam pizze pequenas e a miúda disse que não mas que tinham antipasti e eu decidi arriscar e pronto, desta vez ganhei a aposta. Pedi uma coisa que não conhecia e que a partir de agora vou pedir em tudo o que diga "pizzeria napoletana" só para ver se eles abrem os olhos e começam a incluir montenarine no menu (nada a ver com o senhor cujo nariz era um promontório).
Não perguntem. Pesquisem no Google ou nessa coisada da IA (pela qual de resto me tomei de amores desde que resolveu a minha centenária guerra com a Garmin. Agora quando não consigo encontrar uma definição naquela maldita marca vou ao Google e a resposta sai-me em IA e em segundos tenho o MFD como quero). Bom. Voltemos à pizzeria Gusto: é soberba, frequentada por pessoas dos sete aos setenta e sete anos, barata e a miúda da caixa parece que saiu de um filme do Visconti.
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O charter não começou mal e acabou pessimamente (com a inegável excepção dos montenarine e da pizzeria Gusto, infelizmente insuficientes para apagar o que os precedeu. Ou seja: amanhã volto para Palma como de lá saí e isto só graças ao transporte do V. para Lisboa. A minha versão de "entra por uma orelha e sai por outra" é "Entra por um bolso e sai logo a seguir, pelo mesmo". Nada de perder tempo a procurar bolsos alternativos.
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A perspectiva de reencontrar o B. e a A. C. a bordo do V. reconcilia-me com os meus compatriotas. Patriota e teso? Este sempre, aquele às vezes.
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Pequena nota para futuras referências: a Sicília é linda, come-se bem e as pessoas são adoráveis.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.