O meu Pai tinha razão: "Luís, nunca vás a Cabo Verde. Se lá fores, nunca mais de lá sais." Poderia passar o resto dos meus dias aqui, na Columbinha, a ouvir música, ver dançar e beber cerveja. Ocasionalmente danço, mas é pouco. Eu só sei dançar sozinho. Mas sei apreciar o resto e isso chega-me. Nasci para viver nos trópicos, por mais que deseje o frio. Nasci para viver no mar. Nasci para ver esta gente dançar e lamentar não ser capaz de fazer o mesmo, tão fácil. Sou feito de emoções, fragilidades, lágrimas e noites como estas: mistura de misturas.
Nasci para ser o que sou: marinheiro em terra, marinheiro no mar, marinheiro em Cabo Verde e em breve na Martinique. Marinheiro na Lua, marinheiro neste mundo no qual me fundo como se fosse feito de aço. Não sou.
Quando muito, aço mole.
Grande marinheiro! Nao te ha mar desconhecido. É um luxo navegar contigo. Nunca mais o mar será o mesmo. Obrigada (outra x :)
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