Naquela noite convidou o vento para sair, para ir beber um copo, para "quebrar a solidão", na bonita expressão de um país da Àfrica Central. Mas o vento disse-lhe que não: tinha uns barcos à vela para fazer andar, umas vagas para levar ao outro lado do mundo, uns segredos para dizer.
Voltou para casa cabisbaixo. "O passado nunca mais acaba", pensou. "Para quando o futuro - ou o hoje, quanto mais não seja? Estou farto deste ontem que nunca mais deixa de o ser".
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.