Um amigo, a quem muito e há muito quero, ofereceu-me recentemente um livro do Manuel Alegre, uma colectânea de contos cujo nome esqueci. A oferta inicialmente surpreendeu-me, mas a posteriori até a apreciei pelo seu justo valor: poder detestar o senhor tendo lido (ou tentado ler) um livro inteiro dele. Até agora, do Poeta Alegre só os poemas com que os jornalistas, coitados, regularmente nos brindam, e alguns fragmentos de livros nas livrarias, rapidamente devolvidos à estante de onde, num impulso optimista e generoso, tinham sido retirados.
Hoje, no Público, VPV diz tudo o que sobre Alegre há a dizer; e outro amigo, tão antigo e tão querido como o primeiro, faz as duas perguntas fulcrais: "Porque é que Deus não me deu um dom assim?" e "Será que um dia terei a liberdade de proclamar o que realmente penso sobre certas pessoas?"
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.