24.10.06

"Migrações do fogo" ou Um dia saberei escrever

Ia escrever torrentes, mas não tomei notas... A mistura de Alexander (uma técnica que se vai refinando com o tempo, mas ainda não chega à do Pavilhão Chinês - apesar de já se aproximar, ainda que muito ao de leve, muito vagamente, da do Luis da Casa do Largo) com a Antena 2 e com Manuel Gusmão desagua, inevitavelmente em versos como Tudo parece outra vez ter começado.

Dançam perdidos em Singapura, em Hongkong,
Taiwan, ou Manila. As imagens imigram de um outro filme,


De todos estes lugares, só conheço Manila.

Este homem que se perdera ergue-se mais uma vez
e mais uma vez inventa o seu caminho nna invenção de um outro.


de maneira pouco me resta fazer senão outro Alexander, e citar "a longa ausência do mar".

"Ou de todo inútil fosse a elegante a sábia a perfeita
a violenta beleza do sofrimento injusto."


Repare-se: nos posts que vão seguir, não se trata de sofrimento injusto. Ou melhor, sim, mas a vítima não sou eu. Isso só torna tudo pior, mais difícil.

Un jour j'écrirais comme il faut.


PS - I read, much of the night, and go south in the winter.

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