Todos os homens, todos sem excepção, casados e solteiros, deviam seguir os conselhos (este é um exemplo, mas há mais) da Passionária (que nick tão contraditório, para um liberal anticomunista primário mas sensível às coisas dos sentidos como eu).
Infelizmente, temos que reconhecer que uma grande parte da população feminina não gosta de nós como a Passionária nos descreve, mas como a natureza nos fez: imperfeitos.
O que explica que aqueles de entre nós que abrem as portas dos carros às senhoras, lhes oferecem flores regularmente, fazem o jantar se elas querem comer em casa ou as convidam para jantar fora caso contrário, lhes escrevem pequenos bilhetes à mão e lhes levam os sacos das compras, lhes dedicam poemas autógrafos, ou livros cuidadosamente escolhidos, que não gostam de futebol, as acompanham a casa das mães e inventam viagens profissionais a Paris só para as poder levar, aqueles de entre nós que falam com elas, ou mesmo, quem sabe, as ouvem falar - e emprego o verbo "ouvir" sem sombra de ironia, no primeiríssimo grau - esses, estão sozinhos.
PS Urgente - eu peço às minhas inúmeras, adoráveis e consequentemente infinitamente adoradas leitoras que parem de me enviar e-mails. Nesta última meia-hora a minha caixa de correio sofreu uma enchente que a levou a um DoS (denial of service, para quem não sabe). Comprendo, com toda a modéstia, que a resumida - oh!, quão resumida - lista das minhas qualidades, acima breve e sucintamente exposta, as leve a ter falsas ideias sobre mim.
Contudo, eu faço, forçoso é reconhecê-lo (a sinceridade é outro dos meus inestimáveis atributos) parte da esmagadora maioria dos homens: imperfeitos, prontos a casar com mulheres imperfeitas, e a fazer filhos, eles também, imperfeitos (não incluo neste plural a minha filha, porque ela está fora das categorias não-angélicas). Obrigado.
PS Urgente 2 - nem a mãmã, claro, pela mesma razão.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.