O Primeiro-Ministro apregoa aos quatro ventos que anda a fazer reformas e - decerto porque as "condições" a isso o forçam - mais não faz do que ténues esboços de reformas, com mais recuos do que avanços; diz que é engenheiro, e afinal é só quase engenheiro (o que em si não tem importância nenhuma); não diz claramente porque é que o novo aeroporto tem que ser na Ota - mas diz que não corremos risco nenhum com a concentração de poder sobre as Polícias.
Eu não acredito muito. É um risco que prefiro não correr: nada nos garante que amanhã este Primeiro-Ministro, ou outro qualquer, não se veja forçado pelas "condições", ou por um complexo idiota, a abusar dos poderes que tão generosamente a legislação lhe atribui.
Mais vale prevenir que remediar, tanto mais que o remédio, num caso destes, será difícil de aplicar.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.