Um dia propus a uma senhora, dona de uma empresa de formação, o Público, que tinha acabado de ler. Disse-me "não, obrigada. Eu só leio o Diário de Notícias, não leio jornais para pseudo-intelectuais".
Fiquei um bocadinho supreendido, na altura (foi há dois anos, mais ou menos). Por um lado, porque achei rude; por outro, porque nunca me passara pela cabeça que alguém pudesse considerar o Público um jornal para "pseudo-intelectuais". Hoje teria ficado muito menos surpreso. Por exemplo: recentemente, num fórum da net, um português do estrangeiro pediu que lhe aconselhassem "tascas lisboetas", que o senhor dizia "adorar". Uma senhora respondeu-lhe "a minha tasca favorita em Lisboa é o Pap'açorda".
Não me surpreendeu muito, confesso - mas devo dizer que me entristece, esta falta de surpresa.
Fiquei um bocadinho supreendido, na altura (foi há dois anos, mais ou menos). Por um lado, porque achei rude; por outro, porque nunca me passara pela cabeça que alguém pudesse considerar o Público um jornal para "pseudo-intelectuais". Hoje teria ficado muito menos surpreso. Por exemplo: recentemente, num fórum da net, um português do estrangeiro pediu que lhe aconselhassem "tascas lisboetas", que o senhor dizia "adorar". Uma senhora respondeu-lhe "a minha tasca favorita em Lisboa é o Pap'açorda".
Não me surpreendeu muito, confesso - mas devo dizer que me entristece, esta falta de surpresa.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.