Portugal perdeu, finalmente. Acabam os confrangedores e constrangedores espectáculos de bandeiras à janela, pessoas aos urros nas ruas, cafés impossíveis de se frequentar.
Hoje, quando vinha para casa, só vi um café vazio. Cada vez suporto menos rebanhos de pessoas aos gritos (e caladas também, é lamentável reconhecê-lo). Foi nele que entrei - para ser acolhido por uma saraivada de impropérios, emitida pelo dono do café e dirigida ao treinador. O homem tinha os olhos injectados de sangue, e movia-se no café minúsculo como se quisesse saltar para dentro da televisão e desfazer o desgraçado do brasileiro à pancada. Percebi porque é que estava vazio: devia incomodar até os adeptos da selecção portuguesa, que são muitos.
O futebol é-me indiferente entre campeonatos. Durante, sou-lhe francamente hostil. É feio.
Hoje, quando vinha para casa, só vi um café vazio. Cada vez suporto menos rebanhos de pessoas aos gritos (e caladas também, é lamentável reconhecê-lo). Foi nele que entrei - para ser acolhido por uma saraivada de impropérios, emitida pelo dono do café e dirigida ao treinador. O homem tinha os olhos injectados de sangue, e movia-se no café minúsculo como se quisesse saltar para dentro da televisão e desfazer o desgraçado do brasileiro à pancada. Percebi porque é que estava vazio: devia incomodar até os adeptos da selecção portuguesa, que são muitos.
O futebol é-me indiferente entre campeonatos. Durante, sou-lhe francamente hostil. É feio.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.