Chegou a hora do quotidiano milagre do pôr-do-sol. Vénus aparece, incendeia o céu por cima de Itaparica e tudo o resto fica na sombra. Os joggers da tarde esfalfam-se sem olhar para as cinco milhas de água cada vez mais escura que nos separam da ilha, em frente; as caipirinhas começam a aparecer em cima das mesas; os miúdos voltam das escolas acompanhados por mães cuja única vontade parece ser fazerem muitos mais ali, agora; o crepúsculo é rápido, quotidiano, mágico. E Vénus preside, sozinha, todas as noites. Só quando o milagre terminar se fará acompanhar.
(Original aqui, como sempre).
(Original aqui, como sempre).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.