"É a minha casa de reserva. Se amanhã tiver que me separar outra vez, para onde vou?" Se tivéssemos que seleccionar uma frase, uma só frase, para resumir esta história das casas de CML, eu proporia esta. É sublime. É de um Senhor chamado José Bastos, director do departamento de apoio da Câmara (assim, mesmo, "departamento de apoio" e com minúsculas).
Vem no Expresso desta semana (sem link).
Vem no Expresso desta semana (sem link).
Li ontem e tive de reler, que mal podia acreditar.
ResponderEliminarDevia ganhar um "prémio", este senhor; pelo desplante (enfim, a palavra mais digna que consegui encontrar, por respeito a quem lê, e não pelo senhor, bem entendido...) da frase.
Inacreditável! É um "departamento de apoio" a oportunistas sem um pingo de vergonha. O costume...
ResponderEliminarHá muito tempo que não via uma frase que tão bem resumisse o Portugal contemporâneo, o sentimento de impunidade, a falta de vergonha, a falta de sentido do dever, a atitude face ao serviço público... Tudo. O Portugal de hoje está todo nesta frase, ou quase todo.
ResponderEliminarPermita-me discordar, Luis.
ResponderEliminarNão acho que a frase resuma o Portugal contemporâneo, graças a Deus.
Resume algumas (demasiadas) pessoas que existe e (sempre) existiram, mas há muita gente com sentido de dever e responsabilidade no serviço público.
Generalizar é injusto, como em tudo.
Minha cara Fugidia, nada mais longe de mim do que querer generalizar. É evidente que a maioria dos funcionários públicos não diria - não pensaria, sequer - coisas destas. Mas forçoso é reconhecer que o senhor disse isto (e fez o que no artigo se descreve) devido ao clima generalizado de impunidade que se vive, não acha?
ResponderEliminarSim, acho, mas o clima de impunidade é uma coisa, a falta de sentido de dever é outra.
ResponderEliminarE também nem todos agem com sentimento de impunidade...
Tem razão, Fugidia. Toda. Mas olhe que o que o senhor disse não deixa de ser ilustrativo de uma certa atitude...
ResponderEliminarSim, infelizmente.
ResponderEliminar:-(