Ouve, couve: achas realmente que sem ti não sei viver? Acreditas nisso? Eu, que cozo botões como tu pegas no telefone? Pensas, realmente, que sem ti a música não é a mesma, é surda; o chá não tem o mesmo sabor; o sol, mesmo o sol, brilha diferente; a vista é ensonsa, a cozinha um vasto deserto do qual nem o frigorífico, coitado, é o oásis?
Pensas realmente assim? Achas que contigo a cama é melhor, o jantar menos solitário, as ruas menos cinzentas, os restaurantes menos estúpidos? Achas - veramente? - que contigo faria melhores compras no supermercado, escolheria melhor os meus filmes, iria mais vezes ao teatro, receberia os neus amigos (e os teus, claro)?
Se calhar tens razão.
Pensas realmente assim? Achas que contigo a cama é melhor, o jantar menos solitário, as ruas menos cinzentas, os restaurantes menos estúpidos? Achas - veramente? - que contigo faria melhores compras no supermercado, escolheria melhor os meus filmes, iria mais vezes ao teatro, receberia os neus amigos (e os teus, claro)?
Se calhar tens razão.
Hum...o "couve" é lapso ou não?
ResponderEliminarSeja como for, ficou com um certo toque humurístico :-)))
O "couve" não é um lapso, e fico satisfeito por ver que funcionou. Obrigado, Fugidia (este obrigado é válido para todos os seus comentários nos outros posts, simpáticos e - como de costume - generosos.
ResponderEliminarUps, humorístico!
ResponderEliminar:-p
(ainda bem, gosto do «ouve, couve»)