Hoje tentei beber um whisky e não consegui. A culpa é tua, só tua. Foste-te embora, e deixaste-me sem ti e sem whisky; sozinho. Podes dizer-me, claro, que beber não é a solução; ou que te foste embora e agora posso beber o que quiser.
Não posso: perdi-lhe o gosto. E de muitas outras coisas, repara. Mas essas não me faltam: o passeio que dávamos aos sábados ao mercado do Princípe Real, o restaurante indiano onde íamos jantar aos domingos, o prazer que tu e eu partilhávamos de acordar cedo e ler antes de ir trabalhar.
Nada disso me falta: passo fins-de-semana inteiros na cama, e só como na tasca da esquina. Apenas me falta o whisky. Quando beber um saberei que estou curado, verdadeiramente.
Não posso: perdi-lhe o gosto. E de muitas outras coisas, repara. Mas essas não me faltam: o passeio que dávamos aos sábados ao mercado do Princípe Real, o restaurante indiano onde íamos jantar aos domingos, o prazer que tu e eu partilhávamos de acordar cedo e ler antes de ir trabalhar.
Nada disso me falta: passo fins-de-semana inteiros na cama, e só como na tasca da esquina. Apenas me falta o whisky. Quando beber um saberei que estou curado, verdadeiramente.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.