Há tempos Manuela Ferreira Leite proferiu uma afirmação no modo irónico e saiu-lhe o tiro pela culatra. Nem a senhora, coitada, nem ninguém pode imaginar como a compreendo (infelizmente, quando digo uma ironia e o interlocutor não a entende como tal não tenho os jornais todos a falar disso durante duas semanas. O que é pena).
Mas não deixa de ser doloroso, apesar deste anonimato: a cada duas frases tenho que justificar uma, porque a pessoa com quem estou a falar não percebeu. Alguém me pode explicar porque é que se pode ser irónico com o primeiro padeiro (não desfazendo) de uma esquina em Genebra, Paris ou Londres e não se pode com um doutor em Lisboa?
Mas não deixa de ser doloroso, apesar deste anonimato: a cada duas frases tenho que justificar uma, porque a pessoa com quem estou a falar não percebeu. Alguém me pode explicar porque é que se pode ser irónico com o primeiro padeiro (não desfazendo) de uma esquina em Genebra, Paris ou Londres e não se pode com um doutor em Lisboa?
Se calhar, Luís, porque as pessoas que se levam e querem ser levadas a sério não podem aceitar (nem compreender) ironias. Ora os doutores de Lisboa são dessas pessoas, ao contrário dos padeiros de Genebra, de Paris, de Londres… e de Lisboa, curiosamente! :-)
ResponderEliminarNão tenho a certeza, Luísa, de partilhar a sua opinião; por muita vontade que tenha, e é muita (no que respeita aos "padeiros" de Lisboa, claro. No restante, inteiramente de acordo). Enfim, não sei.
ResponderEliminarse lá pelo meu lado havia pano para mangas este aqui então (risos) :)
ResponderEliminar.. concordo com a Luísa .. tudo quanto queira à força parecer sério não tem capacidade para reconhecer nuances .. normalmente apelido essas pessoas "a preto e branco" .. estanques.